Não sei se a palavra auto-presente existe, no entanto, hoje resolvi auto-presentear-me com a aquisição de dois livros. Penso que esta motivação deve ter sido consequência de um aniversário muito próximo (não só próximo em termos de data mas também de afinidade) em que havia muitas prendas ou presentes (depende do leitor) e eu sempre a “vê-las passar”!
Justificações à parte, comprei O Livro do José Luís Peixoto, uma vez que nunca li nada deste escritor, muito por culpa da Maharet, e tenho ouvido muito boas críticas, consequência das várias entrevistas que têm tido transmissão televisiva muito recentemente e por isso quase me saltou para o colo.
A minha outra escolha, foi um tanto ou quanto divertida, uma vez que resolvi seguir um conselho da nossa Leitora número 1, a Maria e comprei a Casa dos Anjos da COLLEEN MCCULLOUGH, autora da qual fiquei fã após a leitura dos Pássaros Feridos (aproveito para relambrar que ainda não comentámos esta fantástica obra. Mãos à obra Maharet e Gena). E perguntam vocês e muito bem, onde está então a piada da minha história, pois eis o que se passou: cheguei virtualmente perto da Maria e contei-lhe que tinha seguido a sua recomendação, ao que ela me responde que nunca o tinha lido. Ah pois é…confundi então as obras e o que a Maria realmente recomendou foi o Toque de Midas.
Fica então prometido, que brevemente trarei para casa mais esse amigo. Por agora, vou ver o que este acaso me reserva.
Até breve.
Para nós ler é uma necessidade, uma rotina que dá um brilho especial aos nossos dias. Cada livro é sempre um amigo especial e cada um de nós tem os seus preferidos....
Existem géneros literários que nos são particularmente queridos, cujas histórias ou personagens, nos marcaram profundamente. Outros, porém, são histórias interessantes, que nos fazem bem, nos emocionam, nos alegram, dão livre curso ao nosso imaginário e nos fazem sonhar, outros que apenas suportamos ler, outros ainda que pensamos nunca vir a ser seduzidos por tal genéro.
Foi a pensar nestes últimos, que surgiu a ideia de sugerirmos a cada um de nós a leitura de um livro, cujo género fosse uma escolha improvável.
A mim coube-me selecionar um livro para a Maharet ler.
A minha escolha recaiu sobre "A Cabana" de WM. Paul Young, uma dimensão mais espiritual para contrastar sobremaneira (ou então não) com as histórias de vampiros e outras lendas do fantástico que lhe são muito queridas!
Este é um livro de ficção, cheio de amor e ternura, surpresas e muita emoção.
Creio que para a Maharet, este livro, seria uma escolha improvável, mas, quem sabe não seja este um tipo de livro que muda a vida da nossa querida Maharet!
Beijinhos e boa leitura. Ficamos à espera dos post's!
As minhas ricas tias dizem muitas vezes que “cada maluco com a sua mania”, mas para dizer a verdade, não concordo totalmente com este dito popular, apesar de alguns malucos serem detentores de manias deveras originais, também as há, manias, partilhadas por uma grande diversidade de malucos.Neste sentido, deixo aqui a lista de algumas das manias que esta maluca detém, no que se refere aos livros, com o intuito de descobrir quais as partilhadas e quais as orignais:
- Ando sempre com o livro que estou a ler atrás, pois nunca se sabe quando vou ficar uma hora à espera de alguém, ou se o metro vai parar em algum lado (apesar de eu andar de metro muito raramente), levo inclusivamente o livro para o escritório, quando sei que não vou ler no trabalho (!!!);
- Mesmo dentro de casa, quando estou realmente viciada num livro, passeio-o de uma divisão para a outra pelo conforto de o sentir perto;
- Apesar de conseguir ler em qualquer sítio, evito terminar um livro em lugares feios, barulhentos, públicos, procuro sempre um lugar sossegado, bonito e confortável para ler o final de cada história. Acho que terminar um livro faz parte de um ritual, e que a forma como o fazemos espelha o respeito que dispensamos ao mesmo;
- Prefiro sempre ler livros que sejam meus, lendo muito raramente livros emprestados;
Por enquanto, fico-me por aqui, mas de certo terei muito mais manias, que postarei num futuro próximo!
Feridas de Domingo
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Este Dia do Senhor foi em grande parte dedicado ao Clube, de modo a minimizar a probabilidade de voltar a ser "spoilada" pela Gena, daí que este cenário ilustre na perfeição a minha tarde de ontem. Clube de Leitura - Pássaros Feridos
Posted by Etiquetas: Clube de Leitura, Collen McCullough, Di, Pássaros FeridosOlá, olá. Tal como prometido, vim dar feedback sobre o estado de saúde dos Pássaros Feridos. Descansem aqueles que pensam que o vou enterrar, não está para breve, uma vez que a obra ainda tem muito para me contar e tem ajudado a manter vivos os meus dias.
Como não sei em que parte da história as minhas colegas do Clube de Leitura vão, não me poderei adiantar acerca da mesma (faz parte das regras!!!), mas devo dizer que estou a adorar a leitura e a sua personagem principal, Meggie.
Neste momento, estou a iniciar o Capítulo do Paddy e sei que amanhã ao reunir com o Clube, estarei na cauda do Pelotão e terei de pedalar com todas as forças para que a Gena não quebre as regras e não conte mais além. Mas se assim não fosse, não teria a mesma graça.
Caras colegas de Clube (Benfica/Sporting??LOL), digam de vossa justiça aquilo que vos vai na alma.
Orgulho e Preconceito e Zombies - Jane Austen e Seth Grahame-Smith
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Este é um daqueles que depois de enterrado se irá levantar do seu túmulo, à procura de massas cinzentas.
Este livro é exactamente o que parece. Temos de um lado o Orgulho e do outro o Preconceito, no meio temos os Zombies. Não li o original e por isso não sei se é exactamente igual e colocaram os Zombies lá no meio, ou se é um livro completamente novo. A história é centrada em Elizabete, uma jovem treinada nas artes mortíferas pelo Mestre Liu na China, tanto ela como as suas irmãs são peritas em decepar cabeças de Zombies. Elizabeth conhece Mr. Darcy e apartir desse momento começa a odiar o mesmo, a história continua apartir daqui, com vários encontros e desencontros, membros decepados, vómitos, entranhas expostas e cérebros devorados, seja como for passado pouco tempo já não pensamos que este livro foi inspirado/adaptado de um outro, tudo encaixa como deve encaixar.
Devo dizer que se este livro fosse uma empresa de estafetas o slogan seria "We Promise and We Deliver", aconselho a qualquer pessoa que queira se divertir, claro que os fãs do original podem ficar um pouco chateados com esta adaptação, mas gostava de ver algum a ler esta Obra e a não achar piada.
Nota: 8/10
1. Filha do Sangue (Anne Bishop) – 6/10
2. O Herdeiro de Sevenwaters (Juliet Marillier) - 8/10
3. Amor em Tempos de Guerra (Júlio Magalhães) – 7/10
4. O Homem Pintado (Peter V. Brett) – 7/10
5. A Sombra do Vento (Carlos Ruiz Zafón)- 9/10
6. Sangue do Coração (Juliet Marillier) - 8/10
7. A Última Feiticeira (Sandra Carvalho) – 7/10
8. O Guerreiro Lobo (Sandra Carvalho) – 7/10
9. O Historiador (Elizabeth Kostova) – 9/10
10. O Jogo do Anjo (Carlos Ruiz Zafón) – 8/10
11. Eu Sou a Lenda (Richard Matheson) – 7/10
12. Valete de Copas e Dama de Espadas (Joanne Harris) – 6/10
13. Hex Hall (Rachel Hawkins) – 5/10
14. O Estranho Caso de Benjamin Button (F. Scott Fitzgerald) – 7/10
Ofereceram-me este livro há uns Natais atrás, e como era minha intenção lê-lo nesta quadra festiva, uma vez que a história decorre exactamente nesta altura, acabei por ir adiando, até que este ano (passado...) lá peguei nele para fazer o gosto ao olho.Numa palavra, e de modo muito pouco original, posso dizer que é de facto HILARIANTE. Não houve um único parágrafo que não me fizesse rir, se não literalmente pelo menos “para dentro”, e fiquei cheia de vontade de conhecer mais sobre as vidas dos divertidos habitantes de Pine Cove.
Perfeito para quem seja apreciador de humor negro, humor inteligente, humor brejeiro, humor fácil, humor sátiro, humor nonsense, humor... Enfim, de rir, e rir muito. O comentário do Nuno Markl diz tudo:
«O Conto de Natal de Dickens está tão batido que precisamos de algo de novo para nos aquecer os pés na quadra festiva. Nada como uma encantadora fábula de anjos, Pais Natais e zombies fãs do IKEA para sentirmos o espírito natalício cair sobre nós. Em peso.»
Nota: 7/10
O Pai Natálio este ano não foi muito generoso no que aos livros diz respeito, mas ainda deu um arzinho da sua graça. Assim, recebi os seguintes livros:
- Memorial do Convento (José Saramago);
- Histórias de Fantasmas (Vários);
- Marina (Carlos Ruiz Zafón);
- Os Pilares da Terra – Volume I (Ken Follett);
- O Livro das Receitas Malucas (José Jorge Letria).
Três deles já conhecia e pretendia ler, os outros dois foram total “surpresa”, de qualquer das formas pretendo ler todos nos próximos 12 meses, veremos se esta resolução de ano novo se concretiza.
Clube de Leitura - Pássaros Feridos
Posted by Etiquetas: Clube de Leitura, Collen McCullough, Di, Pássaros FeridosAtenção, atenção!! Informam-se todos os passageiros que vai partir o Clube de Leitura dos Pássaros Feridos da Collen McCullough. Na entrada para o comboio, atenção à distância entre as margens e o texto, bem como ao tamanho da letra.
Esperamos que façam uma óptima viagem a bordo do Cemitério dos Nossos Livros.
Não percam os comentários brevemente disponíveis, porque nós…também não!
Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley
Posted by Etiquetas: Di, Lendas Arturianas, Marion Zimmer BradleyParece que é mais difícil do que pensei comentar os livros que li, mas também Alucard, não me precisas de acusar de andar a brincar com isto!! ;)
Bem…terminei as Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley, uma obra dividida em quatro interessantes volumes.
Não sei se foi a “melhor idade” para ler esta trilogia, uma vez que na adolescência tudo é vivido com muito mais intensidade e esta obra tem o dom de provocar no leitor sentimentos muito dispares e que se pretendem intensos, até pelos mesmos personagens ao longo da história como é o caso da Morgaine em que oscilei entre o amor e o ódio, o que me levou a arrastar a leitura do quarto volume.
No entanto, devo confessar que gostei bastante (e isto não é só por ter prometido à Maharet que não seria dura com as suas tão queridas Brumas): a adoração da Deusa e o Poder da Mulher, o romance, a contextualização da Corte de Artur no século XII, o facto de haver um sítio para além do mundo em que vivemos e onde o tempo é mais generoso com as pessoas (mesmo que para chegar lá se tenha de atravessar o famoso nevoeiro) são temas que me interessam, me agradam e me prendem a um mundo imaginário que por vezes tenho de “sacudir” com todas as minhas forças para não se confundir com o Mundo real.
Por tudo isto, atribuo um 8/10 e recomendo com entusiasmo a sua leitura.
Obrigada Maharet por seres tão chata…ops…persuasiva (era isto que queria dizer) e quase me teres obrigado a ler as “tuas” Brumas.
Património - Philip Roth
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Tal como o meu estado de espírito, também este livro aborda, não o psíquico, mas o declínio físico de um pai idoso, com um grave problema de saúde.
Uma história verídica e emocionante em que o "Património" não é o dinheiro ou quaisquer bens móveis ou imóveis, mas os restos de uma quantidade vida para acarinharmos e que se resume no retorno do carinho e da protecção de que necessitamos quando crianças.
Um livro profundo em que se partilham emoções de felicidade e de sofrimento e se reflecte sobre a noção dos papéis de pai e de filho.
Um livro para ler na altura certa!
Nota: 7/10