É com muita tristeza que vou proceder ao enterro desde Livro.
Este Livro conta a história de Escritor que decide "Sepultar" um Pseudónimo, este ganha vida e decide ir atrás do seu Autor e de todos os que ajudaram no enterro. Tudo o que lhe passar pelo caminho vai jurar nunca o ter feito. A violência e a loucura andam de mão pegadas nesta obra.
Se o livro não tivesse este pequeno factor de Ficção, seria na mesma um grande Thriller de qualquer das maneiras.
Demorei um pouco para acabar o Livro, não só pela falta de tempo, como não se consegue ler SK depressa, existe muita descrição, tanta que mesmo uma pessoa sem imaginação conseguia colocar-se dentro do mundo criado pelo Autor. Sem dúvida que não é para todos. Com King ou se ama ou se odeia.
É incrível como Stephen King consegue pegar em coisas do dia a dia e meter o nosso universo de pernas para o ar.
Para mim este é um daqueles Livros que se deve ter, quer se goste ou não de Ficção. Sem dúvida um dos melhores que já li.
Vou dar uma nota de 9/10.
George R. R. Martin - Sonho Febril
Peter V. Brett - A Lança do Deserto
Joe Hill - Cornos
Stephen King - Turno da Noite
Charlaine Harris - Sangue Felino
Brian Keaney - O Espelho Quebrado
Stephen King - A Hora do Vampiro
Stephen King - Carrie
Stephen King - O Retrato de Rose Madder
William Peter Blatty - O Exorcista
Frank Herbert - Duna
Nota: 5/10.
Valete de Copas e Dama de Espadas – Joanne Harris
Posted by Maharet Etiquetas: Horror, Joanne Harris, Maharet, VampiradaConheci a Joanne Harris pelo Chocolate, do qual gostei muito, tendo depois lido Na Corda Bamba e A Praia Roubada, e fui-me apercebendo que, aquela magia deliciosa que a envolvia parecia ter um ligeiro tom obscuro, quase imperceptível para os menos atentos. Mas foi em Danças e Contradanças com aqueles contos repletos de ironia, crítica social e obscuridade que confirmei as minhas suspeitas, daí a uma pesquisa um pouco mais profunda no google foi um saltinho, e assim descobri que os primeiros dois livros desta autora se passavam num ambiente gótico inglês e não entre delícias francesas. Há três anos li o primeiro livro da autora, The Evil Seed (sem tradução em português), que incide na temática do vampirismo, e que contém todos os elementos necessários para criar o ambiente certo para um livro de horror, perdendo-se contudo na tentativa de se tornar uma obra de literatura dentro do género, como a própria Joanne Harris afirma.
Este Valete de Copas e Dama de Espadas, no seguimento do livro anterior, cria também um ambiente fantástico, dentro do gótico vitoriano, recorre a uma escrita extremamente requintada, que se torna um elemento chave na criacção desse ambiente. No entanto, e à semelhança do que acontece com o primeiro livro, perde-se demasiado na forma e no contexto, deixando o fio condutor da história demasiado disperso, o que acaba por tornar a leitura bastante lenta.
Porém, não posso deixar de evidenciar que Joanne Harris é uma escritora que aprecio bastante, vendo como natural a evolução que é notória na sua obra, fico sim, a desejar que agora com mais experiência se volte a aventurar num ambiente semelhante ao dos seus primeiros livros.
Recomendo o livro a quem goste de literatura gótica na sua forma original, o que não inclui nenhum dos meus colegas bloguistas.
Nota: 6/10.
Eu Sou a Lenda - Richard Matheson
Posted by Maharet Etiquetas: Colecção Visão, Fantasia, Filmes, Horror, Maharet, Promoções, Revistas, Richard Matheson, VampiradaA história prende e a leitura é bastante rápida, visto o livro ter alguma acção e uma escrita muito leve, por outro lado a própria escrita assume uma forma que, a meu ver, é demasiado simples, o que me costuma “irritar” um pouco, contudo neste livro acabou por não ter um impacto negactivo tão grande, talvez porque apesar de simples, a linguagem utilizada não é infantil, não ofendendo o intelecto do leitor, é apenas direccionada ao objectivo não se perdendo em floreados (algo que me faz alguma falta). O que não me agradou foram os erros de tradução/impressão encontrados sobretudo no início do livro, no entanto foi algo que foi sendo cada vez mais raro ao longo do mesmo, ou talvez tenha sido eu que me embrenhei na história alheando-me da forma que a envolvia.
Já tinha visto o último filme baseado nesta obra, do qual gostei bastante, apesar do aparato “hollywoodesco” que o caratcteriza. O Will Smith encarna na perfeição o último homem na Terra, com todos os conflitos interiores, angústias e humor demente que daí advêm, apesar de ter muito pouco do loiro caucasiano que é descrito por Richard Matheson. Porém, penso que estas duas reflexões do mesmo conteúdo deverão ser analisadas como independentes, de tão diferentes que acabam por ser. Vi o filme duas vezes, sendo que em cada uma delas foi-me apresentado um final diferente, e garanto que nenhum se compara ao do livro, que é sem dúvida o ponto alto deste, pelas questões sociais e humanas que levanta.
Não o recomendaria a pessoas que não gostem do género horror/ fantasia (apesar de não considerar que o livro se resuma a isso), não o aconselhando, portanto, à Gena ou à Di, mas sem dúviva que o Alucard saberia apreciar esta história.
Nota: 7/10.